18.11.10

Apenas mais uma de amor...


Mas você continua em mim.
Eu posso desligar o computador, posso quebrar a televisão, nunca mais ler jornal, fechar os olhos, apertar os punhos, tapar os ouvidos, encher minha boca de tantas outras palavras, de tantos outros cantos que não falem de você. Mas não, nada adianta.
Não te cantar não significa não te escrever nas minhas entrelinhas, tapar os ouvidos não significa não te ecoar o tempo todo dentro de mim, no escuro do que é ser eu. Murros ao vento não impedem a dor, olhos fechados também conseguem chorar sua ausência. Jornal, Internet, televisão, fax, rádio, código Morse, sinal de fumaça… como se a nossa sintonia dependesse, mesmo, disso.
Incontável o quanto eu prometi a mim mesma não sofrer, não desesperar, não lutar, não falar à quatro ventos pra não te gastar em minhas palavras. Mas você continua latente bem na minha frente, todos os dias, todos os minutos, em cada suspiro de alegria, tristeza ou vazio que saia de mim. Todas as manifestações de vida, na minha, são você.
E confesso que isso me deixa maluca... Preciso aprender a viver sem issol

Eli Amorim.

2 comentários:

Rick disse...

Sensacional!!!!!!

Porra, o cara não se toca?????

Bjsssssss!

***Eli Amorim*** disse...

Oie...

Pior que não!!!

Desisto!!!

Bjossss...

 
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